Living on a Prayer - Bon Jovi. 1986 |
Em muito contribuíram os Bon Jovi para a Generation Gap com Living on a Prayer
Quando os Bon Jovi apareceram, a malta do rock benzeu-se e disse "Aleleuia, ainda bem que aparece alguém para defender as cores do rock nos anos 80". Depois repararam como eles se vestiam e torceram o nariz. Um cruzamento entre o pirata das Caraíbas e o Conde Drácula dressed to kill não era bem o que tinham em mente. Mas, pronto, lá passaram a coisa.
Com o free-pass dos aficionados e muitos desmaios depois, esta rapaziada, que tem muito a agradecer à Tininha, a cabeleireira estagiária do bairro, que se ofereceu para os pentear a troco de experiência profissional, e à Mizinha, a vendedora louca do pronto-a-vestir "Veste-que-aqui-é-bacana", os Bon Jovi transformaram-se um fenómeno global. O maluco das guitarras tinha muito por onde praticar air-guitar, e a Cristina Sofia pregava o poster na parede enquanto desafiava a mamã com aquela loucura, e confessava ao primo Zó Tó, "É com este que um dia casarei". O Zé Tó estava-se pouco lixando para aquela cena toda e ia dar umas passas no quintal. Enfim, em muito contribuíram os Bon Jovi para a Generation Gap dos 80s.
Living on a prayer, como diz aquela malta que curte mesmo, tem um som do caraças, mesmo impecável, enquanto rola o palito de um lado para o outro da boca. E tem.
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